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domingo, 1 de abril de 2012

Queremos energia limpa de verdade

O Brasil, sexta economia do mundo, possui cerca de 2 mil hidroelétricas e deverá construir outras dezenas, em breve. É o progresso chegando. Precisamos produzir energia para fazer funcionar os eletros e eletrônicos, indispensáveis à vida moderna.

Mas para os moradores das áreas onde são construídas as hidrelétricas, essas obras representam a perda de suas casas, empregos e de suas referências sociais e culturais. Elas são jogadas para fora das terras onde durante séculos viveram seus antepassados.

Em geral, os mais prejudicados são índios, quilombolas, camponeses, populações pobres. Mas não são os únicos. No Brasil, os atingidos por barragens já somam 1,5 milhões de pessoas. Mais de 70% até hoje não recebeu sequer a indenização.
São brasileiros que não se opõem ao progresso. Mas querem que seus direitos sejam respeitados. Querem fazer valer o direito Constitucional de moradia. Além disso, precisam da terra de onde tiram seu sustento.

Durante três dias – de 13 a 15 de março - vão marchar em doze capitais brasileiras, em busca de soluções. Estão também com audiência marcada com a presidenta Dilma e com representantes das empresas estatais.
Esse movimento tem apoio dos sindicatos de petroleiros e de eletricitários. A Petrobrás hoje é uma empresa de energia. É bom que esteja envolvida com o debate sobre outras fontes energéticas. Nenhum trabalhador quer que a energia dita limpa venha suja com o sangue dos brasileiros.

A marcha desses trabalhadores nas capitais também tem como objetivo buscar a solidariedade dos consumidores que querem a energia para o consumo, mas com certeza não querem a qualquer preço!
As questões que o MAB traz interessam a toda a sociedade e não apenas aos camponeses, índios e quilombolas expulsos de suas casas. O principal desafio é discutir outro modelo energético e de sociedade.


Adaptado de Emanuel Cancella
(Coordenadora da Secretaria Geral do Sindipetro-RJ)
 
 
 
 

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